Se até bem pouco tempo a compra de mídia on-line era um processo lento e manual, hoje, com a mídia programática, o mercado publicitário vê seus espaços  ganharem em inteligência e automatização. Por meio de um leilão em tempo real feito via software, dados como a quantidade de anúncios ou de espaços publicitários não mais precisam ser transmitidos por proprietários de sites, por exemplo.

 

Agora, de forma otimizada, esses dados asseguram uma jornada de compra automatizada, segmentada e múltipla, ou seja: são direcionados nos momentos certos aos perfis de usuários certos e não se limitam a apenas uma plataforma.

 

Neste artigo, vamos entender a fundo o que é mídia programática e quais os melhores caminhos para aplicá-la estrategicamente no próximo semestre.

 

Conceito da mídia programática

Por ser relativamente recente, o conceito sobre o que é mídia programática pode nos induzir ao erro às vezes.

 

Para que não haja dúvidas, vamos conferir uma tabela sobre o que diferencia a compra de mídia on-line de antigamente da compra de mídia programática:

 

 

É seguro investir em mídia programática?

Por permitir a personalização de anúncios, bem como a compra de inventário em múltiplos canais, a mídia programática é considerada uma opção segura de investimento. Além de facilitar o acesso e a rentabilização, esse tipo de compra tende a ultrapassar cenários econômicos desafiadores, beneficiando desde os grandes até os pequenos e médios anunciantes.

 

Vale ressaltar que, com o mercado publicitário ganhando cada vez mais inteligência e automação com a chegada e o estabelecimento da mídia programática, as campanhas publicitárias, por sua vez, têm apresentado resultados positivos e pautados em uma gestão data-driven, ou seja: resultados baseados em dados coletados, tratados e interpretados. Com isso, são ofertados insights valiosos para marcas e empresas.  

 

Como aplicar a mídia programática estrategicamente?

Depois de desvendarmos o que é mídia programática, é hora de entender como aplicá-la estrategicamente pensando no próximo semestre do ano ano vigente. Embora o cenário econômico atual da América Latina seja incerto e represente instabilidade, a mídia programática é sinônimo de boas oportunidades de aplicação da verba publicitária.

 

Selecionamos cinco estratégias, tecnologias e novos formatos que corroboram com essa percepção. Vamos conhecê-los?

 

• Uso de deep learning

A partir do aprimoramento da inteligência artificial (IA) e, consequentemente, do deep learning — aprendizagem profunda da máquina baseada na tomada de decisão do cérebro humano —, os anúncios são exibidos no local e no momento em que as chances de conversão são maiores. É por meio da assimilação dessas experiências, portanto, que os dados de uma campanha são interpretados e personalizados de forma totalmente autônoma, ou seja: sem a interferência humana. Representante do presente e do futuro da indústria de anúncios, o deep learning é uma engrenagem fundamental para se pensar o mercado publicitário.

 

• Equilíbrio entre branding e performance

É importante equilibrar estratégias que visam aumentar a visibilidade da marca e impulsionar a conversão para uma campanha eficaz. Sendo assim, combinar branding (fortalecimento da marca) e performance (foco na conversão) aumenta as chances de impactar os consumidores na medida em que:

 

1. melhora o engajamento do público por meio de anúncios relevantes e personalizados;
2. alcança um grande número de usuários em diferentes canais e dispositivos; e
3. monitora e mede os resultados das campanhas com maior precisão.

 

• Equilíbrio entre personalização e privacidade

Em mídia programática, equilibrar personalização e privacidade é uma estratégia importante, mas também um desafio. É possível oferecer uma experiência personalizada usando dados coletados e analisados dos usuários, desde que sejam respeitadas as regulamentações e práticas éticas de proteção de dados. Uma vez que haja equilíbrio entre essas duas abordagens, benefícios podem ser colhidos, como, por exemplo:

 

1. redução do desperdício de impressões e cliques em públicos não relevantes;
2. maximização do retorno sobre o investimento (ROI) das campanhas publicitárias; e
3. comprometimento com a proteção da privacidade do usuário.

 

• Anúncios em vídeo

Visitar um site de compra, pesquisar um produto/marca e efetivar uma compra são ações estimuladas, hoje em dia e em grande parte, por anúncios em formato de vídeo. Para a publicidade e a mídia programática, essa tendência representa oportunidade de engajamento dos usuários, uma vez que:

 

1. alcança uma ampla variedade de canais e plataformas, incluindo sites, aplicativos móveis, dispositivos de streaming e televisão conectada;
2. inclui métricas como visualizações, taxas de conclusão, engajamento do público e retorno sobre o investimento (ROI); e
3. permite que os anunciantes acessem inventários premium de anúncios em vídeo em diferentes canais e plataformas.

 

• Recall em serviços de streaming

Serviços de streaming oferecem diversos benefícios, incluindo altas taxas de visibilidade (98,3%) e conclusão do conteúdo assistido (96,9%). Além disso, eles são eficazes em gerar recall dos anúncios exibidos, ou seja, as pessoas se lembram bem das marcas/produtos anunciados nessas plataformas. Para as chances de recall serem ainda mais eficazes, três aspectos dos serviços de streaming precisam ser atendidos no contexto da mídia programática. São eles:

 

1. os anúncios devem ser memoráveis;
2. a veiculação dos anúncios deve ser destinada ao público certo; e
3. a frequência de exposição dos anúncios deve ser equilibrada.

 

A mídia programática na AdGrowth

Vimos o que é mídia programática, o porquê ela é um caminho seguro quando o assunto é investimento em publicidade, bem como cinco formas de aplicá-la estrategicamente em seu negócio no próximo semestre.

 

Para a AdGrowth, além de ser uma das melhores maneiras de estruturar e estabelecer sua marca, a mídia programática também é a solução ideal para conectar o melhor usuário ao seu negócio. Em ambientes mobile, a AdGrowth é exemplar na adaptação de anúncios em telas de dispositivos móveis, na segmentação da audiência, no respeito às políticas de privacidade, bem como na proteção das informações dos usuários.