Ligia Soares | 12 junho, 2023
Há alguns anos que o mercado de aplicativos no mundo está agitado, e ter um app como negócio ou desenvolver um como solução digital para a sua empresa são ótimas alternativas, porém ao projetar um aplicativo é possível se deparar com muitas dúvidas referentes a precificação e a lucratividade. Portanto, entender a fundo como funciona a monetização de aplicativos e quais as opções de estratégias mais eficientes facilita esse processo.
O que é monetização de aplicativos?
A monetização de um aplicativo é o processo que se dá a respeito da implementação de recursos que permitam à empresa obter ganhos monetários por meio de uma solução digital. Porém, isso não significa diretamente que os ganhos serão imediatos.
Em muitos casos, a geração de receita pode ocorrer a médio e longo prazo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é porque um app está disponibilizado gratuitamente nas lojas de aplicativos que ele não gera lucro para seus desenvolvedores.
Importância da monetização de aplicativos
Muitas empresas passaram a identificar a necessidade de monetizar suas plataformas, uma vez que há uma concentração expressiva de pessoas que executam suas tarefas diárias ou corporativas por meio dos dispositivos móveis. Tal fato também é um fator indispensável para as empresas decidirem criar presença digital.
Entretanto, há muitas formas de gerar receita com o seu aplicativo. Os ganhos podem acontecer de forma direta, ou seja, por meio da compra da plataforma, ou indireta, com a inclusão de anúncios, vendas internas e outros métodos. Com anúncios, assinaturas, compras e muitos outros recursos, é possível obter ganhos por meio do seu software.
Valores que justificam a monetização
Previamente, na elaboração do app, alguns fatores são de extrema importância levando em consideração o crescimento do mercado e os novos aplicativos mobile de ótima qualidade que são lançados a cada dia. Para ganhar notoriedade e downloads, é preciso garantir ao usuário:
- Qualidade: o usuário espera que o aplicativo atenda suas necessidades com eficiência, simplificando ações e processos;
- Canal para esclarecimento de dúvidas: possuir uma equipe preparada que saiba como funciona cada tela do aplicativo, que possa atender e orientar seus clientes sem dificuldades;
- Divulgação clara e objetiva: se conquista a confiança do usuário quando não se promete serviços inexistentes ou cria falsas expectativas da utilização do aplicativo.
Logo, como qualquer produto, seu app precisa oferecer valor e utilidade para que os consumidores comprem.
Cenário de apps no Brasil
É importante que as plataformas desenvolvidas ofereçam diferenciais em relação aos aplicativos gratuitos do mesmo setor. Por isso, os desenvolvedores devem pensar em recursos exclusivos, que façam da aquisição dele mais atrativa para o público, tornando o aplicativo mobile popular.
No Brasil, segundo levantamentos da AppsFlyer, o número de instalações de apps cresceu 55% nos últimos dois anos. Além disso, o país é líder no mercado de aplicativos da América Latina, não só como o maior mercado consumidor, mas também como o mercado com maior e mais rápido crescimento na região.
Esse setor apresentou um crescimento no uso e nas receitas de aplicativos em 15% no Brasil em relação a 2020. As estatísticas apontam também que os apps pagos foram os mais baixados no país. Além disso, aplicações de lifestyle e de entrega de comida foram destaques.
Aplicativos pagos
A maneira mais fácil de obter um ganho direto com a sua plataforma é cobrar pela sua aquisição. Um app pago exige que o usuário compre-o por um valor determinado na loja de aplicativos.
A empresa recebe por cada download realizado e uma porcentagem do valor é redirecionada à loja em que o aplicativo está incluso. Uma das principais dúvidas de quem opta por esse modelo de monetização é a respeito do valor que deve ser cobrado pela aplicação.
Entretanto, não há um valor definido. O preço deve ser planejado com base no público-alvo da sua empresa e os perfis de clientes que fazem parte da sua audiência. Existem possibilidades inclusive de não se cobrar o download, mas cobrar por pequenos elementos ao longo da experiência do usuário, que é o caso dos aplicativos “freemium”.
Aplicativos freemium
Um dos modelos de sucesso mais utilizados para a monetização de aplicativos é o freemium. A aquisição dos aplicativos é feita de forma gratuita, mas muitas de suas funcionalidades são pagas. Em alguns casos, o usuário deve pagar para continuar usando a plataforma.
Por meio de um app freemium, a empresa proporciona uma experiência prévia para o cliente por meio de recursos limitados. Alguns serviços de streaming, como a Netflix e o Amazon Prime Video, são os principais exemplos de apps que utilizam essa metodologia, uma vez que oferecem um período gratuito para uso.
Paywall
Muito similar ao app freemium, o paywall é mais recomendado para uso em aplicativos de conteúdo, como veículos de comunicação e semelhantes. A aquisição desse tipo de software também é feita gratuitamente. Entretanto, ele disponibiliza apenas uma quantidade limitada de visualizações aos artigos.
Diferentemente dos apps pagos, o pagamento dos serviços de aplicativos que utilizam o paywall são feitos mensalmente, em modelo de assinatura. Muitos jornais e canais de comunicação disponibilizam diferentes níveis de assinatura, com benefícios exclusivos para o público.
Publicidade
A publicidade também é uma categoria de monetização de aplicativos bastante utilizada como solução digital, em especial nas plataformas disponíveis gratuitamente. Muitos desenvolvedores optam por exibir anúncios de patrocinadores em espaços reservados no aplicativo e, com a interação dos usuários, geram receita para as empresas.
Existem duas formas de incluir campanhas de publicidade em apps
- Banners: consiste na inserção de banners localizados em diferentes locais do layout, aumentando a visibilidade do anúncio;
- Após ações: consiste em exibir anúncios após ações no aplicativo, permitindo que sejam pulados após determinado tempo de visualização.
De acordo com pesquisa realizada pelo IAB Brasil em parceria com a Kantar IBOPE Media, o investimento em publicidade digital cresceu 7% em 2022 em comparação ao ano anterior, somando um valor total de 32,4 bilhões.
As agências foram responsáveis pela transação de 67% do investimento no ano passado, enquanto 33% dos investimentos foram transacionados de forma direta.
Os setores de comércio, serviços e mídia foram os que mais investiram em publicidade digital no ano passado, sendo que somente os três são responsáveis por 54% do investimento total.
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